O cabo do Corpo de Bombeiros, Antônio Alves Damasceno, de 49 anos, morreu ontem após ser atropelado por um veículo Kadet, no trecho da BR-101 em Extremoz, na tarde de ontem. Ele participava de uma ocorrência para conter um incêndio na mata. Segundo informações prestadas pelo Corpo de Bombeiros, o carro - em alta velocidade - desrespeitou a sinalização feita por cones na pista. O militar foi arrastado por 70 metros e levado ainda com vida ao Pronto Socorro Clóvis Sarinho, mas não resistiu aos ferimentos. O condutor fugiu do local.
O bombeiro participava da ocorrência de incêndio em mata com outros quatro companheiros, próximo à Usina Estivas, e o fogo já estava praticamente controlado quando ele foi até a viatura buscar um material, por volta das 15h50. Foi quando o Kadet azul, segundo testemunhas, de placas MXK-0411 atingiu o militar e o arrastou por 70 metros causando fraturas múltiplas. Ele foi socorrido por uma unidade básica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e depois transferido para uma UTI, próximo ao gancho de Igapó. Segundo a médica Clarissa Maciel de Andrade que atendeu o cabo Damasceno, o estado dele era muito grave.
Ele teve fraturas expostas nos membros superiores e inferiores, afundamento de crânio, tórax e abdômen. Ele ainda sofreu uma parada cárdio-respiratória e foi reanimado na UTI. ‘‘Em casos normais não costumamos fazer a reanimação pelo estado físico não ser compatível com a vida, mas como se tratava de um homem jovem e saudável e o estado de desespero dos companheiros, nós ainda fizemos’’, explicou. Ao chegar no hospital ele ainda recebeu duas bolsas de sangue, mas não resistiu às dezenas de rupturas de vias e morreu.
De acordo com a médica, a unidade básica do Samu também atendeu uma mulher de 19 anos que deveria vir no Kadet e foi encaminhada ao Hospital Santa Catarina, mas os funcionários do hospital disseram não haver registro dessa pessoa.
A Polícia Rodoviária Federal manteve diligências até o fim da tarde para tentar chegar ao motorista que saiu sem dar atendimento à vítima. O veículo Kadet está apreendido na PRF de Extremoz.
O cabo Antônio Alves Damasceno tinha 26 anos de corporação e estava a um ano e meio de se aposentar. Foi promovido a cabo na última turma, em 2004. Morava com a família em Igapó. Era casado e deixou três filhos. Sua conduta durante quase três décadas de serviço militar foi classificada pelo diretor de engenharia e operação do Corpo de Bombeiros, coronel Elizeu Lisboa Dantas como irrepreensível e de grande desempenho profissional, sempre presente nas ocorrências.
Segundo o coronel Dantas, em 57 anos de corporação nenhum acidente com morte foi registrado com militares do Corpo de Bombeiros na ativa. ‘‘Ele morreu em serviço, como gostava de estar, tentando salvar a natureza’’. O único acidente com vítima fatal envolvendo homens do Corpo de Bombeiros foi há cerca de dez anos. O sargento Ivanílson morreu em acidente de trânsito quando se dirigia do município de Touros para o serviço. Ele colidiu sua motocicleta com o veículo e morreu. ‘‘Mas não foi em serviço’’, ressalta o coronel.
O velório do cabo Damasceno estava previsto para ocorrer na madrugada de ontem, no Centro de Velório da rua São José e o enterro deve ocorrer hoje, às 11h, no cemitério Parque da Passagem, na Zona Norte. O sentimento entre companheiros de profissão é de revolta, principalmente pelo motorista do Kadet estar foragido e poder responder em liberdade pela acusação.
O bombeiro participava da ocorrência de incêndio em mata com outros quatro companheiros, próximo à Usina Estivas, e o fogo já estava praticamente controlado quando ele foi até a viatura buscar um material, por volta das 15h50. Foi quando o Kadet azul, segundo testemunhas, de placas MXK-0411 atingiu o militar e o arrastou por 70 metros causando fraturas múltiplas. Ele foi socorrido por uma unidade básica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e depois transferido para uma UTI, próximo ao gancho de Igapó. Segundo a médica Clarissa Maciel de Andrade que atendeu o cabo Damasceno, o estado dele era muito grave.
Ele teve fraturas expostas nos membros superiores e inferiores, afundamento de crânio, tórax e abdômen. Ele ainda sofreu uma parada cárdio-respiratória e foi reanimado na UTI. ‘‘Em casos normais não costumamos fazer a reanimação pelo estado físico não ser compatível com a vida, mas como se tratava de um homem jovem e saudável e o estado de desespero dos companheiros, nós ainda fizemos’’, explicou. Ao chegar no hospital ele ainda recebeu duas bolsas de sangue, mas não resistiu às dezenas de rupturas de vias e morreu.
De acordo com a médica, a unidade básica do Samu também atendeu uma mulher de 19 anos que deveria vir no Kadet e foi encaminhada ao Hospital Santa Catarina, mas os funcionários do hospital disseram não haver registro dessa pessoa.
A Polícia Rodoviária Federal manteve diligências até o fim da tarde para tentar chegar ao motorista que saiu sem dar atendimento à vítima. O veículo Kadet está apreendido na PRF de Extremoz.
O cabo Antônio Alves Damasceno tinha 26 anos de corporação e estava a um ano e meio de se aposentar. Foi promovido a cabo na última turma, em 2004. Morava com a família em Igapó. Era casado e deixou três filhos. Sua conduta durante quase três décadas de serviço militar foi classificada pelo diretor de engenharia e operação do Corpo de Bombeiros, coronel Elizeu Lisboa Dantas como irrepreensível e de grande desempenho profissional, sempre presente nas ocorrências.
Segundo o coronel Dantas, em 57 anos de corporação nenhum acidente com morte foi registrado com militares do Corpo de Bombeiros na ativa. ‘‘Ele morreu em serviço, como gostava de estar, tentando salvar a natureza’’. O único acidente com vítima fatal envolvendo homens do Corpo de Bombeiros foi há cerca de dez anos. O sargento Ivanílson morreu em acidente de trânsito quando se dirigia do município de Touros para o serviço. Ele colidiu sua motocicleta com o veículo e morreu. ‘‘Mas não foi em serviço’’, ressalta o coronel.
O velório do cabo Damasceno estava previsto para ocorrer na madrugada de ontem, no Centro de Velório da rua São José e o enterro deve ocorrer hoje, às 11h, no cemitério Parque da Passagem, na Zona Norte. O sentimento entre companheiros de profissão é de revolta, principalmente pelo motorista do Kadet estar foragido e poder responder em liberdade pela acusação.
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